{"id":103,"date":"2005-11-16T18:15:05","date_gmt":"2005-11-16T18:15:05","guid":{"rendered":"http:\/\/poetagem.com.br\/?p=103"},"modified":"2016-09-23T18:16:30","modified_gmt":"2016-09-23T18:16:30","slug":"o-que-vai-deixando-de-ser-e-nao-podia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/poetagem.com.br\/2005\/11\/16\/o-que-vai-deixando-de-ser-e-nao-podia\/","title":{"rendered":"O que vai deixando de ser (e n\u00e3o podia)"},"content":{"rendered":"\n\n\n
Data <\/span>16\/nov\/2005<\/span><\/span><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Um sil\u00eancio profundo dentro de sua intensa luminosidade. De um sol cegante de tanta ard\u00eancia de luz. Sol tropical\u00edssimo com seu metal brasante pondo pavor em quem pensasse como seria o inferno.
\nAs manh\u00e3s compunham-se t\u00e1citas sob a fornalha solar que, h\u00e1 pouco ateada pela aurora madrugadora, irrompia o dia, cada vez mais pleno at\u00e9 o m\u00e1ximo de seu fogo c\u00e1ustico: o sol a pino.
\nT\u00e1citas manh\u00e3s. Tecidas pelas leves, sutis e apascentadoras m\u00e3os mai\u00fasculas da tecel\u00e3 m\u00e3e natureza. Com suas muitas agulhas costurando a manh\u00e3. Artes\u00e3 maestrina compondo com cores breves, ef\u00eameras, indo do r\u00f3seo-aurora ao ardente ouro da tarde plenificada. Para depois, ent\u00e3o, p\u00f4r fim ao dia em tons pr\u00f3ximos aos do in\u00edcio. Mas um r\u00f3seo mais c\u00f3breo-roxo.
\nAs m\u00faltiplas agulhas gorjeantes tecendo o manto-canto, dando ao agudo sil\u00eancio seu mais depurado revestimento. Toadas antit\u00e9ticas \u2013 canarinas, pardocas, pombalinas, rolinhas, siriris, bem-te-vis, sanha\u00e7os. \u00c0 parte os colibris e as borboletas dando em cima das flores que desabrocham na \u00e2nsia de saciar sua sede de luz.
\nA agulha-vento com seus v\u00e1rios oper\u00e1rios que s\u00f3 em casos muito graves se revoltam e, enfurecidos, tornam-se tempestades. A brisa. Ah! a brisa com seus sutis toques suaves passeando os corpos, penetrando os poros. Brisa mansa que beija e balan\u00e7a as coisas, os trastes, as folhagens, os miasmas, os pauis, os belos louros, negros e soltos cabelos.
\nA aragem. Ah! a aragem que torna ainda mais refinada a si a delicada leveza de servir-se de refrig\u00e9rio. Com sua indel\u00e9vel e perspicaz passagem mal fere a pele dos lagos, dos rios, dos mares. Nos homens, nos p\u00e1ssaros, nos bichos se limita, pudic\u00edcia, a percorrer t\u00e3o-somente pelas penugens. Sopra-lhes o bom e inebriante frescor imperceptivelmente. Assim o faz em r\u00edtmica cad\u00eancia alternativa com sua irm\u00e3 brisa. Esta vem com seu bom e leve, mas acentuado sopro de boca cheia. Esvaziado, se vai, decerto, tomar f\u00f4lego. Ent\u00e3o, em socorro, a arrefecer a aus\u00eancia dela, entra a aragem com seus toques m\u00e1gicos. Refeita a irm\u00e3, ela se retira agraciada, nada se importando com ser uma adjuvante. Sabe, por constatar nas faces, dos regozijos por t\u00ea-la.
\n\u00c9 sabido tamb\u00e9m que s\u00f3i acontecer, quando em vez, h\u00e1 de ver porque as irm\u00e3s hibernam-se em suas merecidas f\u00e9rias, vir ao trabalho a indolente vira\u00e7\u00e3o. H\u00e1 quem afirma que a vira\u00e7\u00e3o \u00e9 a plena maturidade a que chega a brisa. E que nesta fase age por si mesma. Em cont\u00ednua durabilidade. Vara a manh\u00e3, a tarde e sustenta o bem estar da noite. Mas a\u00ed ganha uma camaradagem. Sucede-a, j\u00e1 quando a noite \u00e9 andada, o arilho. Trata-se de um vento senhor. Senhor meio \u00e1spero, com alguns caracteres casmurros, com pitadas de rabugices. Por isso, quase sempre torna as altas noites frias.
\nA tarde o que faz \u00e9 curtir a indol\u00eancia advinda da dura incid\u00eancia solar que a tudo fustiga com sua fornalha em pleno vapor. P\u00f5e tudo em modorra. Os bichos arfam ou adormecem sob a mais fresca sombra que as altivas \u00e1rvores garantem (Mas elas est\u00e3o progressivamente se acabando, que o homem, conquanto as saiba imprescind\u00edveis, ainda assim as corta; que o v\u00edcio das drogas ac\u00famulo, abastan\u00e7a, poder n\u00e3o o deixa agir com os neur\u00f4nios.) Os homens, nos seus afazeres, v\u00e3o mais devagar. Assim, at\u00e9 a tardinha cair. \u00c9 agora o sol quem vai modorrento. O crep\u00fasculo acalanta-o de forma irresist\u00edvel. Hefa\u00edsto cai em profundo e inabal\u00e1vel sono.
\nEis ent\u00e3o que a noite vem. Ficam ainda acordados, \u00e1vidos por cortej\u00e1-la, mal adormece o sol, os homens. Que os p\u00e1ssaros e os bichos, fidel\u00edssimos ao dia tamb\u00e9m se recolhem.
\nAh! a noite com sua corte. Seu manto negro acoberta infind\u00e1veis e excitantes segredos. A noite com seus sortil\u00e9gios. A noite \u00e9 sempre uma mo\u00e7a encatadora, cuja turba de convivas s\u00e3o sedutoras ninfas estelares. Todas sensual\u00edssimas. Enfeitadas com seus di\u00e1fanos diamantes. A lider\u00e1-las, a filha mais prendada que a noite n\u00e3o entrega a ningu\u00e9m. Dizem que, se o fizer, ficar\u00e1 completamente cega. E desse modo n\u00e3o mais conseguir\u00e1 escapar, a cada fim de noite, da tara voluptuosa que por ela tem o sol.
\nE prescrito est\u00e1 pelos deuses que, se o sol a possuir, ser\u00e1 o fim. E os tempos n\u00e3o mais ter\u00e3o noites E, acabada a noite, perecer\u00e3o todos os que precisam adormecer para a vida. Dentre estes, os homens. Que perdidamente amam a noite, mas que tamb\u00e9m, mal rompe a manh\u00e3, acordam para se entregarem \u00e0 devasta\u00e7\u00e3o do planeta onde a noite se esconde.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Data 16\/nov\/2005 Um sil\u00eancio profundo dentro de sua intensa luminosidade. De um sol cegante de tanta ard\u00eancia de luz. Sol tropical\u00edssimo com seu metal brasante pondo pavor em quem pensasse como seria o inferno. 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