{"id":268,"date":"2004-01-16T23:58:18","date_gmt":"2004-01-16T23:58:18","guid":{"rendered":"http:\/\/poetagem.com.br\/?p=268"},"modified":"2016-09-23T23:59:00","modified_gmt":"2016-09-23T23:59:00","slug":"caras-criancas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/01\/16\/caras-criancas\/","title":{"rendered":"Caras \u2013 crian\u00e7as"},"content":{"rendered":"\n\n\n
Data 16\/jan\/2004<\/span><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

\u00a0 \u00a0 \u00a0As crian\u00e7as. Nelas, o reino dos c\u00e9us. Significantemente estridulam alegrias. S\u00e3o, \u00e0 vida, a cor da coragem. Impuls\u00e3o ao sonhar construtivo. Crian\u00e7a agu\u00e7a uma vontade indescrit\u00edvel de instaurar o singular. Crian\u00e7a esmera em ser a\u00e7\u00e3o e descoberta, insaciedade e retorno.
\nQuase imposs\u00edvel estar indiferente ante uma crian\u00e7a. Nela nasce o destemor movido pela curiosidade diante da qual, depois o adulto, senhor de plena consci\u00eancia, ter\u00e1 que se resolver.
\nCrian\u00e7a \u00e9 vivo segredo latente em vias de desenvolvimento. N\u00e3o como o resultado de um ovo cujo fim \u00e9 a repeti\u00e7\u00e3o do modelo. N\u00e3o como o resultado de uma semente em que tamb\u00e9m o ato de clonagem da natureza se estabelece. O segredo que carrega consigo est\u00e1 em seu indevass\u00e1vel esp\u00edrito. N\u00e3o visto, mas sabido e vulner\u00e1vel \u00e0s intemp\u00e9ries das a\u00e7\u00f5es dos adultos. Crian\u00e7a \u00e9 transpar\u00eancia. Estampa sua t\u00eampera. O g\u00eanio do homem bruto fica \u00e0 amostra. Entregue \u00e0 lapida\u00e7\u00e3o pelo conv\u00edvio em que concorrem o adestramento, o amestramento, a educa\u00e7\u00e3o. O bruto j\u00e1 se faz de crian\u00e7a. O culto j\u00e1 se faz de crian\u00e7a. O est\u00fapido j\u00e1 se faz de crian\u00e7a. O fraterno, o terno, o mago, o s\u00e1bio, o pulha j\u00e1 se fazem de crian\u00e7a.
\nCrian\u00e7a avan\u00e7a, estaciona, regride. Encanta, desvanece, emociona, desarma, rejuvenesce, surpreende. A crian\u00e7a, todo cuidado \u00e9 pouco. Com crian\u00e7a, \u00e9 preciso sempre estar de olho. Com crian\u00e7a, \u00e9 conviver com o desassossego. Com crian\u00e7a, n\u00e3o \u00e9 permitido estar sem tempo. Com crian\u00e7a, n\u00e3o h\u00e1 prioridade maior. Com crian\u00e7a, suspende-se o sono ininterrupto. Com crian\u00e7a, a pressa \u00e9 verdadeiramente inimiga. Com crian\u00e7a, n\u00e3o se briga. Crian\u00e7a n\u00e3o se intimida. Crian\u00e7a facilmente se traumatiza.
\nCrian\u00e7a \u00e9 ex\u00edmia em fazer pelo di\u00e1logo. Prima pelas indaga\u00e7\u00f5es, pelo questionamento. \u00c9 versada em argumentar. Crian\u00e7a \u00e9 solta, desenvolta, desde que a n\u00e3o tolham. Nada como ela \u00e9 dado a perdoar. Basta se querer ver: para conquist\u00e1-la, um doce \u00e9 grande engodo. A guloseima mesma da conquista \u00e9 a sincera declara\u00e7\u00e3o de amor. Que ainda \u00e9 muito incompleta, se apenas com palavras. Nada como crian\u00e7a \u00e9 t\u00e3o apto a constatar amor, quando o comp\u00f5em gestos, presen\u00e7a, devotamento, carinho e aten\u00e7\u00e3o.
\nA candidez da crian\u00e7a \u00e9 a toda prova, se o adulto assume a coragem de encar\u00e1-la. Da\u00ed que para ela o universo \u00e9 \u00fanico: crian\u00e7as s\u00e3o crian\u00e7as; adultos s\u00e3o adultos. N\u00e3o a atrai e a prende o custo de um brinquedo, mas o gosto por ele, o acesso a ele. No mundo igual e \u00fanico da crian\u00e7a h\u00e1 pessoas, h\u00e1 animais, h\u00e1 comidas, h\u00e1 brinquedos. Em verdade, sua animalidade \u00e9 que preserva o saber distinguir os que n\u00e3o s\u00e3o m\u00e3e nem pai; os que n\u00e3o s\u00e3o av\u00f3 nem av\u00f4; os n\u00e3o-tios nem tias. Da\u00ed talvez que custem muito a compreender as proibi\u00e7\u00f5es decorrentes das divis\u00f5es de classe social. Para crian\u00e7a, escola \u00e9 escola; autom\u00f3vel \u00e9 autom\u00f3vel; casa \u00e9 casa; brinquedo \u00e9 brinquedo.
\nCrian\u00e7a \u00e9 antes de tudo filho. Que pressup\u00f5e pais. Uma rela\u00e7\u00e3o t\u00e3o elementar e simples, complexa e n\u00e3o-f\u00e1cil. A crian\u00e7a \u00e9 filho do homem. Nela est\u00e1 a paternidade ou n\u00e3o-paternidade. Tal pai, tal filho: nem tudo, mas muito. E n\u00e3o h\u00e1 crian\u00e7a nem homem depois, se pai n\u00e3o h\u00e1; muito menos ainda h\u00e1 crian\u00e7a, nem homem haver\u00e1, se m\u00e3e n\u00e3o houve.
\nCrian\u00e7a ri \u00e0 toa. Crian\u00e7a sabe poucas e boas. Crian\u00e7a n\u00e3o recua por qualquer garoa. Crian\u00e7a \u00e9 teimosa, n\u00e3o desacor\u00e7oa. Somente crian\u00e7a mais e mais se aperfei\u00e7oa. Em confian\u00e7a, crian\u00e7a, n\u00e3o importa a quem, inteiramente se doa. Crian\u00e7a n\u00e3o \u00e9 alternativa, tampouco a medida paliativa. Crian\u00e7a \u00e9 a \u00fanica sa\u00edda.
\nUm pa\u00eds, seu governo e seus parceiros de poder e mando t\u00eam a sua real face estampada na imagem de suas crian\u00e7as. A cara das crian\u00e7as \u00e9 a cara de seu pa\u00eds.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Data 16\/jan\/2004 \u00a0 \u00a0 \u00a0As crian\u00e7as. Nelas, o reino dos c\u00e9us. Significantemente estridulam alegrias. S\u00e3o, \u00e0 vida, a cor da coragem. Impuls\u00e3o ao sonhar construtivo. Crian\u00e7a agu\u00e7a uma vontade indescrit\u00edvel de instaurar o singular. Crian\u00e7a esmera em ser a\u00e7\u00e3o e descoberta, insaciedade e retorno. Quase imposs\u00edvel estar indiferente ante uma crian\u00e7a. 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