{"id":309,"date":"2004-06-25T01:07:21","date_gmt":"2004-06-25T01:07:21","guid":{"rendered":"http:\/\/poetagem.com.br\/?p=309"},"modified":"2016-09-24T01:08:07","modified_gmt":"2016-09-24T01:08:07","slug":"o-fim-como-o-comeco","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/","title":{"rendered":"O fim como o come\u00e7o"},"content":{"rendered":"\n\n\n
Data <\/span>25\/jun\/2004<\/span><\/span><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Quando foi presenteado portava um nome que no ato fora declinado. Era ainda completo filhote. Espigado c\u00e3o de orelhona ca\u00edda e rabo inteiro (ambos n\u00e3o ridiculamente cortados). Com os outros aninhava-se, juntos \u00e0 m\u00e3e. Cadela bela, seter de bronze luzidio. Embora animalesca m\u00e3e como as demais, n\u00e3o agredia quem se aproximasse das crias. D\u00f3cil cadela, n\u00e3o menos protetora. Caso lhe arrebatassem um filhote ia atr\u00e1s lambendo, saltando, ganindo evidentes declara\u00e7\u00f5es de que se tratava de cria sua.
\nEra uma ninhada farta. Donos cujos c\u00e3es faziam parte do prazer de compartilhar a vida tendo em torno certas maviosas criaturas: \u00e1rvores sendo habitat e passagens de p\u00e1ssaros; uns c\u00e3es que tanto guarneciam quanto enterneciam a vida dom\u00e9stica pachorrenta.
\nOs donos havia que repartir os filhotes com os que aos c\u00e3es votavam igual apego; com os que com os c\u00e3es compartiam o bem-estar de viver; com os que davam boa comida, bebida, abrigo digno, assist\u00eancia outras, veterin\u00e1rias; com os que t\u00eam no c\u00e3o um companheiro: em casa, onde o c\u00e3o est\u00e1, postado est\u00e1 o dono.
\nTal era o presenteado. Que ao deparar-se com ao ninhada, logo e viu completamente afei\u00e7oado \u00e0quele filhotinho negro. Que lhe veio, tropegamente, em seu mau equil\u00edbrio de novi\u00e7o, ao encontro. Trocaram car\u00edcias. M\u00e3os alisando os p\u00ealos, a cabe\u00e7a, apertando o focinho. Boca concedendo mordidelas.
\nO c\u00e3ozinho negro j\u00e1 n\u00e3o estava pertencendo \u00e0 prodigiosa prole cuja m\u00e3e parecia aprovar a doa\u00e7\u00e3o, a considerar os grandes e demorados olhares postos no homem, no filho e seu conformado arfar de l\u00edngua agrandada.
\nIdo, o nome de ninhada, posto por influ\u00eancia de novela em vigor, foi substitu\u00eddo. E n\u00e3o chegara reinante e soberano, que a casa era povoada por outros c\u00e3es feitos, sarados. Senhores dos espa\u00e7os. Aos quais veementes recomenda\u00e7\u00f5es para aceita\u00e7\u00e3o foram administradas. Mas, ele, filhote, por mais n\u00e3o quisessem, apanhou por seus atrevimentos de c\u00e3o novo e por antipatias a novato.
\nO tempo, composto de bons repastos, bons tratos, aprendizagens que conviv\u00eancia e h\u00e1bitos imp\u00f5em, ao cabo de meses, deu num canzarr\u00e3o. Esbelto, agil\u00edssimo, mais, bem mais, que os anteriores. Negro c\u00e3o com apar\u00eancia parruda. Latido potente. Que sempre espanta muita gente.
\nEm quase tudo, o primeiro. Campainha acionada, chegava \u00e0 frente do tropel que sempre d\u00e1 o atendimento imediato.
\nMesmo naquelas horas de aguda sesta canina, n\u00e3o cedia; e os p\u00e1ssaros mal podiam, mais sossegadamente, mesmo nessas horas, pastar.
\nEleg\u00e2ncia. Andar feito aqueles corc\u00e9is ensinad\u00edssimos na variabilidade marchadeira a mando de seu cavaleiro-instrutor. Toda vista primeira queria sabe onde havia sido adestrado para aquele exibicionista trote, mais apropriado a cavalo de exposi\u00e7\u00e3o, de equita\u00e7\u00e3o.
\nNada do que se credita aos sestros atribu\u00eddos \u00e0s \u00edndoles de c\u00e3es nele se confirmava. Enquanto comia nenhuma manifesta\u00e7\u00e3o de contrariedade, a despeito do que lhe fizessem: car\u00edcia, escova\u00e7\u00e3o, investiga\u00e7\u00e3o contra os parasitas. Se por alguma raz\u00e3o aprisionado, mantinha-se em conformado sil\u00eancio. Nenhuma estrepolia na hora do banho.
\nAo p\u00e9 do dono, estivesse este onde. Feroz, com seu latid\u00e3o contra estranhos. Todavia, se junto ao dono, estranho deixava de ser.
\nMas a senilidade se consumou. Anci\u00e3o longevo, todavia, a velhice lhe foi subtraindo (e acrescentando). Inculcou-lhe um medo voraz de tudo. Os outros c\u00e3es, s\u00fabito, passaram a lhe pegar com um \u00f3dio incompreens\u00edvel. Ent\u00e3o foi confinado. Quando se deu conta, cad\u00ea aquele vozeir\u00e3o feroz. Emudecera-se para nunca mais. Sequer um m\u00ednimo ganido. A massa atl\u00e9tica, s\u00fabito, somente ficou esquel\u00e9tica. O l\u00e9pido marchador n\u00e3o mais, sequer se equilibrava.
\nAgora, quando ele mal se sustinha de p\u00e9 e ao seu encontro esfor\u00e7ava-se por ir, o seu dono condo\u00eddo tinha a imagem do filhote que lhe veio, ainda cheirando a leite, tr\u00f4pego, em completo desequil\u00edbrio, ao encontro.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Data 25\/jun\/2004 \u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Quando foi presenteado portava um nome que no ato fora declinado. Era ainda completo filhote. Espigado c\u00e3o de orelhona ca\u00edda e rabo inteiro (ambos n\u00e3o ridiculamente cortados). Com os outros aninhava-se, juntos \u00e0 m\u00e3e. Cadela bela, seter de bronze luzidio. Embora animalesca m\u00e3e como as demais, n\u00e3o agredia quem se aproximasse das crias. […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[17],"tags":[83],"yoast_head":"\nO fim como o come\u00e7o - POETAGEM<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"O fim como o come\u00e7o - POETAGEM\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"Data 25\/jun\/2004 \u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Quando foi presenteado portava um nome que no ato fora declinado. Era ainda completo filhote. Espigado c\u00e3o de orelhona ca\u00edda e rabo inteiro (ambos n\u00e3o ridiculamente cortados). Com os outros aninhava-se, juntos \u00e0 m\u00e3e. Cadela bela, seter de bronze luzidio. Embora animalesca m\u00e3e como as demais, n\u00e3o agredia quem se aproximasse das crias. […]\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/\" \/>\n<meta property=\"og:site_name\" content=\"POETAGEM\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2004-06-25T01:07:21+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2016-09-24T01:08:07+00:00\" \/>\n<meta name=\"twitter:card\" content=\"summary_large_image\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"Tito Damazo\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"3 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/#website\",\"url\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/\",\"name\":\"POETAGEM\",\"description\":\"Por Tito Damazo\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#webpage\",\"url\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/\",\"name\":\"O fim como o come\u00e7o - POETAGEM\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/#website\"},\"datePublished\":\"2004-06-25T01:07:21+00:00\",\"dateModified\":\"2016-09-24T01:08:07+00:00\",\"author\":{\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/#\/schema\/person\/fe9e2197adca98090b78294d93603238\"},\"breadcrumb\":{\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/\"]}]},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"In\u00edcio\",\"item\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"O fim como o come\u00e7o\"}]},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/#\/schema\/person\/fe9e2197adca98090b78294d93603238\",\"name\":\"Tito Damazo\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"@id\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/#personlogo\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"url\":\"http:\/\/2.gravatar.com\/avatar\/57d308793dabf419f4c070c35afdd810?s=96&d=mm&r=g\",\"contentUrl\":\"http:\/\/2.gravatar.com\/avatar\/57d308793dabf419f4c070c35afdd810?s=96&d=mm&r=g\",\"caption\":\"Tito Damazo\"},\"description\":\"O professor Tito Damazo \u00e9 licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ci\u00eancias e Letras de Pen\u00e1polis (1972) e especialista em Teoria da Literatura pela mesma faculdade em 1980. \u00c9 mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista \u201cJ\u00falio de Mesquita Filho\u201d \u2013 campus de S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto (1997) e doutor em Letras na \u00e1rea de Literaturas em L\u00edngua Portuguesa, em 2004, pela mesma Universidade. No Centro Universit\u00e1rio Toledo de Ara\u00e7atuba, Tito Damazo \u00e9 professor de Literatura Brasileira e Teoria Liter\u00e1ria e coordenador do curso de Letras. Tito Damazo \u00e9 autor do livro de poesias \u201cInsubmiss\u00e3o\u201d e membro da Academia Ara\u00e7atubense de Letras.\",\"sameAs\":[\"http:\/\/poetagem.com.br\"],\"url\":\"http:\/\/poetagem.com.br\/author\/tito-damazo\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"O fim como o come\u00e7o - POETAGEM","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"O fim como o come\u00e7o - POETAGEM","og_description":"Data 25\/jun\/2004 \u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Quando foi presenteado portava um nome que no ato fora declinado. Era ainda completo filhote. Espigado c\u00e3o de orelhona ca\u00edda e rabo inteiro (ambos n\u00e3o ridiculamente cortados). Com os outros aninhava-se, juntos \u00e0 m\u00e3e. Cadela bela, seter de bronze luzidio. Embora animalesca m\u00e3e como as demais, n\u00e3o agredia quem se aproximasse das crias. […]","og_url":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/","og_site_name":"POETAGEM","article_published_time":"2004-06-25T01:07:21+00:00","article_modified_time":"2016-09-24T01:08:07+00:00","twitter_card":"summary_large_image","twitter_misc":{"Escrito por":"Tito Damazo","Est. tempo de leitura":"3 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebSite","@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/#website","url":"http:\/\/poetagem.com.br\/","name":"POETAGEM","description":"Por Tito Damazo","potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"http:\/\/poetagem.com.br\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"WebPage","@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#webpage","url":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/","name":"O fim como o come\u00e7o - POETAGEM","isPartOf":{"@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/#website"},"datePublished":"2004-06-25T01:07:21+00:00","dateModified":"2016-09-24T01:08:07+00:00","author":{"@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/#\/schema\/person\/fe9e2197adca98090b78294d93603238"},"breadcrumb":{"@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/"]}]},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/2004\/06\/25\/o-fim-como-o-comeco\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"In\u00edcio","item":"http:\/\/poetagem.com.br\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"O fim como o come\u00e7o"}]},{"@type":"Person","@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/#\/schema\/person\/fe9e2197adca98090b78294d93603238","name":"Tito Damazo","image":{"@type":"ImageObject","@id":"http:\/\/poetagem.com.br\/#personlogo","inLanguage":"pt-BR","url":"http:\/\/2.gravatar.com\/avatar\/57d308793dabf419f4c070c35afdd810?s=96&d=mm&r=g","contentUrl":"http:\/\/2.gravatar.com\/avatar\/57d308793dabf419f4c070c35afdd810?s=96&d=mm&r=g","caption":"Tito Damazo"},"description":"O professor Tito Damazo \u00e9 licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ci\u00eancias e Letras de Pen\u00e1polis (1972) e especialista em Teoria da Literatura pela mesma faculdade em 1980. \u00c9 mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista \u201cJ\u00falio de Mesquita Filho\u201d \u2013 campus de S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto (1997) e doutor em Letras na \u00e1rea de Literaturas em L\u00edngua Portuguesa, em 2004, pela mesma Universidade. No Centro Universit\u00e1rio Toledo de Ara\u00e7atuba, Tito Damazo \u00e9 professor de Literatura Brasileira e Teoria Liter\u00e1ria e coordenador do curso de Letras. Tito Damazo \u00e9 autor do livro de poesias \u201cInsubmiss\u00e3o\u201d e membro da Academia Ara\u00e7atubense de Letras.","sameAs":["http:\/\/poetagem.com.br"],"url":"http:\/\/poetagem.com.br\/author\/tito-damazo\/"}]}},"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/309"}],"collection":[{"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=309"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/309\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":310,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/309\/revisions\/310"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=309"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=309"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/poetagem.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=309"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}