{"id":196,"date":"2006-06-29T23:14:18","date_gmt":"2006-06-29T23:14:18","guid":{"rendered":"http:\/\/poetagem.com.br\/?p=196"},"modified":"2016-09-23T23:14:59","modified_gmt":"2016-09-23T23:14:59","slug":"nao-da-pra-nao-falar-de-copa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/poetagem.com.br\/2006\/06\/29\/nao-da-pra-nao-falar-de-copa\/","title":{"rendered":"N\u00e3o d\u00e1 pra n\u00e3o falar de Copa"},"content":{"rendered":"

A Copa do Mundo continua dona absoluta das aten\u00e7\u00f5es do mundo. Afian\u00e7a a m\u00eddia esportiva brasileira tratar-se da \u201cCopa de todos os tempos\u201d. E, ressalvados os exageros, n\u00e3o se pode dela discordar em v\u00e1rios pontos. Afinal, vive o mundo o instante mais depurado da tecnologia. Os telespectadores, por muito longe que da Alemanha estejam, sentem-se integrados \u00e0 grande massa da plat\u00e9ia presente nos est\u00e1dios. V\u00eaem detalhes, \u00e0s vezes repetidos (a jogada do gol, as r\u00edspidas infra\u00e7\u00f5es, os sutis toques, os belos e os feios) que n\u00e3o s\u00f3 os espectadores presentes, mas tamb\u00e9m o pr\u00f3prio \u00e1rbitro, que no campo se locomove, procurando estar sempre o mais pr\u00f3ximo poss\u00edvel das jogadas, n\u00e3o.
\nUm ponto, at\u00e9 aqui, oitavas de final terminando, essencial\u00edssimo, todavia, contraria essa afirmativa: a aus\u00eancia do grande futebol, do denominado futebol arte. Um suceder-se de mesmices tem predominado. Jogadas previs\u00edveis. E a for\u00e7a f\u00edsica evolu\u00edda pelo avan\u00e7o tecnol\u00f3gico na \u00e1rea imp\u00f5e-se predominantemente.
\nImaginou ent\u00e3o se essa sofistica\u00e7\u00e3o midi\u00e1tica contempor\u00e2nea tivesse funcionado d\u00e9cadas atr\u00e1s. Talvez, sim, ter-se-ia chegado \u00e0s maiores Copas. Lembrou-se da j\u00e1 lend\u00e1ria hist\u00f3ria, muito conhecida e repetida no meio futebol\u00edstico, dos tr\u00eas chap\u00e9us aplicados por Pel\u00e9 num jogo contra o Juventus. Tr\u00eas encobertas. Uma em cada jogador sem que a bola tocasse o ch\u00e3o. O quarto toque (sem que a bola tivesse tocado o ch\u00e3o) foi o chute desferido. Um gol fenomenal.
\nComo essa, outras eram contadas. Pouqu\u00edssimas haviam tido a sorte de um registro cinematogr\u00e1fico. Umas bicicletas de Le\u00f4nidas da Silva. Uns dribles desconcertantes de Canhoteiro, de Garrincha, de Pel\u00e9. Outras dadas por geniais, como aqueles inimit\u00e1veis chap\u00e9us, comp\u00f5em o repert\u00f3rio lend\u00e1rio do futebol magistral. A tecnologia requintada de agora \u00e9 que se encarregou de materializar, em virtual imagem cinematogr\u00e1fica, no recente filme-document\u00e1rio sobre Pel\u00e9, aquela jogada, tida como uma das m\u00e1ximas do g\u00eanio da arte da bola.
\nOutra lembran\u00e7a, mediante essas, n\u00e3o obstante um pouco destoante delas, que, decerto, nunca mais ir\u00e1 se lhe apagar. Menino de cidade pequena. Camisa aberta o peito (na verdade andava sem camisa quase todo o tempo), p\u00e9s descal\u00e7os e a bola como meta, como companheira. Ap\u00f3s a escola, a bola, Ap\u00f3s qualquer obriga\u00e7\u00e3o caseira, a bola. A bola nas peladas das ruas. A bola em certos quintais de amigos. A bola nos v\u00e1rios campinhos. A bola no est\u00e1dio de futebol da cidade. A bola em casa, com os irm\u00e3os, com os amigos. Sozinhos, ele e a bola; a bola e ele. A bola nova de \u201ccapot\u00e3o\u201d (couro) sempre como o mais cobi\u00e7ado presente.
\nE todo envaidecido andava ante aos elogios e coment\u00e1rio geral da cidadezinha que o apontavam como o melhor jogador dos garotos da sua gera\u00e7\u00e3o. Por certo ali surgia um futuro craque do futebol brasileiro.
\nN\u00e3o gostava quando alguns torcedores e admiradores, em certas partidas, atribu\u00edam-lhe a desqualifica\u00e7\u00e3o de \u201cmascarado\u201d. N\u00e3o era. Sempre se considerara humilde. Nunca se apresentava soberbo. O que verdadeiramente insistia em fazer e de que a acusa\u00e7\u00e3o de mascarado n\u00e3o o fazia recuar era criar jogadas, toques, dribles. N\u00e3o suportava ficar repetindo uma jogada j\u00e1 estereotipada (como essa tal pedalada de hoje!). Quando acertava, vibravam. Se errava, mascarado! Assim semelhante \u00e0 representa\u00e7\u00e3o feito a voz global Galv\u00e3o Bueno: \u00e0 jogada refinada, ousada n\u00e3o bem sucedida afirma depreciativamente que o jogador \u201cfez l\u00e1 uma gra\u00e7a\u201d.
\nComo todo menino apaixonado por futebol (e tamb\u00e9m muitos homens) era um colecionador de figurinhas de jogadores da Copa do Mundo. Quem completasse o \u00e1lbum com as figurinhas-jogadores carimbadas e figurinha-jogador assinada ganharia um rico pr\u00eamio. Vendidas em forma de bala, cujo \u00faltimo papel do inv\u00f3lucro era a figurinha. Perspic\u00e1cia comercial com a sedu\u00e7\u00e3o da surpresa. As dif\u00edceis: Zizinho e Pel\u00e9, carimbadas. A dific\u00edlima: Moacir, assinada (jogador do Flamengo que fora substitu\u00eddo por Pel\u00e9 em 58 \u2013 talvez fosse essa, n\u00e3o se lembra mais,\u00a0 a \u00fanica e fr\u00e1gil justificativa para isso).
\nCerto dia, saiu do bar em disparada, gritando. Havia tirado Moacir! Quando se reouve a si mesmo, estava diante do pai que num espanto igual, mas aquietado, tinha o aceso olhar fixo na preciosidade. E a explica\u00e7\u00e3o veio logo depois. O dono da venda a que devia duas compras mensais, h\u00e1 tempo aguardava t\u00e3o-somente aquela figurinha.<\/p>\n

Tornado a si, concluiu que, se aquele h\u00e1bito hoje persistisse, certamente os jogadores carimbados seriam um Zidane em fim de carreira, um Riquelme sem entusiasmo, um Ronaldinho Ga\u00facho medroso. A figurinha assinada, sem d\u00favida, seria um Ronaldo Fen\u00f4meno gordo, n\u00e3o obstante fazendo os gols suficientes para lev\u00e1-lo \u00e0 conquista de mais um galard\u00e3o: o maior artilheiro de todas as Copas.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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